domingo, 9 de agosto de 2009

Não pergunte "O que é isto" e sim "O que farei disso?"

Relatarei um pequeno sonho que tive, muito interessante, que andei refletindo-o esses dias...



O cenário não era tão importante, por este motivo, não me recordo muito bem dos detalhes do local. Apenas sei que estava na minha casa, não importa se era realmente a minha CASA, mas no instante do sonho, aquela eu chamava de casa. Estava sentada - não importa onde - até que, meu pai chegou do mercado, estava só, e largou um pacote imenso, tipo saco de batata, daqueles muito grandes! Eu não estranhei o tamanho do pacote, tudo me era chego normalmente. Abri o pacote e fui verificar o que ele havia trazido para mim de bom para COMER. Quando abri o saco, não compreendi o que havia ali dentro, por alguns segundos fiquei matutando em meio a pensamentos o que poderia ser aquilo. Era uma massa disforme, sem cheiro e nem cor. Quando minha mente por um breve momento intitulou aquilo como algo muito saboroso e suculento. Então, sorri, peguei um biscoito e mergulhei naquela massa disforme que havia no saco, e comi. Foi então que, notei que não era bem o que havia imaginado. E passei novamente por uns segundos tentando compreender o que seria aquilo. Foi então que gritei: Pai, O QUE é isto? E ele nada de me responder... Gritei ainda algumas vezes e não obtive resposta. Então, me assustei e aquilo me apavorou, minha mente logo intitulou aquilo como algo que não era lá muito BOM. Então, a COISA disforme, começou a se mexer e transformou-se num imenso MONSTRO cheio de MEMBROS que saia por ele. Ficou cada vez maior, e então sai correndo. E mesmo em meio ao desesperado e correndo contra aquele MONSTRO que até então minha mente havia o identificado, eu gritava perguntando: O QUE É ISTO, PAI? O QUE É ISTO? O QUE É ISTO? (...)





Este foi um sonho muito interessante. Porque a coisa, situações, pessoas, momentos, não são NADA, até que a mente dê um VALOR a ela. Até que a mente identifique por meio de seu próprio conhecimento do que já viveu, do que já foi aprendido. A mente como sobrevivência irá JULGAR os acontecimentos, pessoas, situações e momentos... Para que você esteja alerta.
Mas não é muito por ai que me chama a atenção, e antes que prossiga o pensamento, venha dizer que HOJE vejo que a palavra JULGAR, não é um ato de 'MATAR' o outro, ou qualquer outra coisa, 'ATIRAR' como se fosse um cego para as coisas e pessoas, mas sim, um mecanismo natural da mente. Não significa que AQUILO é real. Apenas é uma pré-concepção. Até que você tenha que passar pelo FATO, e realmente tirar uma conclusão verídica da situação.

O que mais me chamou atenção é o fato de que, enquanto a minha mente não havia identificado e julgado alguma coisa, a massa disforme, o que não tinha nome era algo sem sentido algum para mim, sem valor. Aquilo não me afetava de nenhuma forma. A partir do momento em que o JULGAMENTO entrou em VIGOR, eu passei a dar nomes e aquilo se transformou, tanto em algo BOM, como em algo RUIM.

Assim acontece na vida... O importante não é a pergunta: O QUE É ISSO? Não importa o que é... O importante é o que fará disso? Que forma você dará ao disforme?

Nenhum comentário: