domingo, 4 de julho de 2010

Aceitar a realidade.

"Ó, no meu mundo:
Meu gatinho, ia ter um lindo castelinho,
Ia andar todo bem vestidinho!
Nesse mundo, só meu!
Minhas flores:
Quantas coisas eu não diria às flores!
Contaria histórias para as flores!
Se eu vivesse nesse mundo, só meu!
Passarinhos, como vão vocês, meus passarinhos?!
Vocês iam ter milhões de ninhos...
Nesse meu mundo só meu!
Poderia num regato a rir...
Ouvir cantar uma canção sem fim!
Quem me dera que ele fosse assim...
Maravilhosamente, só prá mim!"


Veja no link a seguir o vídeo da música:
No meu mundo - Alice


Não entrando em questionamentos sobre as intenções do autor, mas sobre a personagem em si, e o texto já elaborado. Alice canta, anunciando seu desejo de poder ter um mundo que fosse somente dela, e portanto poderia realizar todas essas coisas, as quais ela cita no texto.
Muitas vezes, também já me senti desta forma, cuja realidade que nos chega, as condições da vida, não nos é agradável, parece que não "combina" com o que somos, não conseguimos nos encaixar naquelas circunstâncias, tudo parece inadequado, incoerênte, até que criamos uma nova realidade, a nossa. E nela, como somos os "donos", podemos pintá-las a nosso favor, com os nossos sonhos e desejos mais profundos estampados nela, e mesmo vivendo na realidade, conseguimos sobrepôr esta outra, e acreditando que mesmo assim, podemos possuir o controle, sobre ambas.
Errado? Correto?
Não me interessa esses julgamentos, no momento. Pois há instantes e situações, que nada mais se tem, se não a imaginação, e há instantes que nada mais se tem, se não a realidade.
Ambas em excesso e exagero, ou mesmo ausência e escassez, pode-se considerar uma chatice.
Qual é a graça de comandar um mundo, o qual não possui ninguém que o habita? Apenas as suas miragens e projeções de personagens?
Qual é a graça de sempre estampar a realidade sem um pouco de poesia, imaginação?

Está correto, que somos incoerentes, mas vivemos na coerência. O mundo, e a natureza, possuem leis, de espaço e tempo, que não nos cabe modificá-las. A natureza é sempre superior. E nós fazemos parte deste natureza. Paradoxo? Não podemos nos criar, como força divina. Temos o poder de arrancar um galho de uma árvore, mas não conseguimos fazer com que este mesmo galho volte ao seu estado inicial.

Reflexões, reflexões...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

"Ecce Homo - Século XX" - A falta de sentido.

Ao dár uma olhada rapidamente sobre um livro de Logoterapia, não pude deixar de notar como abertura, uma poesia de Izar Aparecida, intitulada "Ecce Homo - Século XX". De tão fortes palavras que ela se utilizou, empregando de forma maravilhosa no texto, fez-me refletir, sobre a sociedade contemporânea, como um "choque", que diante tantos "anestesiamentos", os quais acabamos sendo afetados, e certa comodidade, acaba-nos passando despercebido, assuntos de grandiosa seriedade, que com frequência até mesmo, assombrosa, vem nos assolando, e talvez, nos levando a caminhos sombrios, imersos na imoralidade, que diversas vezes não percebemos, por tamanho "anestesiamento".
Por este motivo, disponho aqui, esta poesia:



Ecce Homo - Século XX
Izar Aparecida


Não sabe para onde ir
Se para os abismos do céu
Se para os abismos de si
Não sabe a que adeir
Se à guerrilha ideológica
Se à guerrilha psicológica
Apátrida - ideologizado
Orfão de pai - psicanalizado
Orfão de Deus - Intelectualizado
Não sabe qual o sentido da flor
Não sabe qual o sentido do amor
Não sabe qual o sentido da dor
Com traumatimos de ser
Perdeu conta de seu ser!
Ecce Homo - Século XX!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Culturanja & Jornal Umuarama Ilustrado

Matéria do Culturanja:


Página publicada originalmente no Jornal Umuarama Ilustrado, de Umuarama, Paraná, no dia 07 de Fevereiro de 2010. Para ler as edições da antiga Cultura & Arte, clique aqui.

Ângela Russi :
- Ela é a Última que Morre [foto por Thiago Casoni]

Caroline Guimarães Gil :
- Um Corpo Desacostumado : rua escura, estreita e às vezes sem saída [Novela, Parte 01]

Thiago Calixto :
- Uma Cidadã Diante da Sociedade do Espetáculo.

26534480-Culturanja-07-de-Fevereiro-de-2010(2)                                                          

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Culturanja & Jornal Umuarama Ilustrado

Página publicada originalmente no Jornal Umuarama Ilustrado, de Umuarama, Paraná, no dia 17 de Janeiro de 2010. Para ler as edições da antiga Cultura & Arte, clique aqui.

Ângela Russi :
- Coragem. [em homenagem à Doutora Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança.]

Caroline Guimarães Gil :
- O Menino que Consertou o Mundo.

Tiago Lobão Inforzato :
- Umuaramenses com Circulação Nacional. 
25382990 Culturanja 17 de Janeiro de 2010                                                          

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Revista UP: Passe a pena no tinteiro e borre o blog




Fiquei muito feliz, com a matéria que o Tiago Lobão fez sobre escritores que divulgam seus trabalhos pela internet. A dificuldade que possuimos em ter acesso aos leitores, ainda mais sendo iniciantes, é muito grande! E esta matéria, com certeza, vem para nos revigorar e reforçar, continuar a luta: avante!

Gosto de descobrir escritores novos, pois não é que são novos, mas não são conhecidos ainda. Pois, já são escritores, e existe muita gente por ai, com talento enorme. Isso também, vale para diversas áreas artísticas.

Agradeço o Tiago e Silvio Sakamoto pelas fotografias durante a entrevista.

Para conferir a matéria, só clicar aqui: Revista UP

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Culturanja & Jornal Umuarama Ilustrado

Postado no blog do Culturanja...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009


Culturanja, 29 de Novembro de 2009.

Página publicada originalmente no Jornal Umuarama Ilustrado, de Umuarama, Paraná, no dia 29 de Novembro de 2009. Para ler as edições da antiga Cultura & Arte, clique aqui.

Angela Russi Frasquete :
- Educação

Caroline Guimarães Gil :
- Acadêmicos de Publicidade e Propaganda festejam evento de Curta-Metragens [Mostra de Filmes Minuto e Meio]

Tiago Knoll Inforzato :
- Ou você pode ir à pé.
- Ver-te Amanhecer [Poesia]

domingo, 29 de novembro de 2009

Ainda...

"E ainda me sobra vontades
Em meio a tantas privações"