domingo, 20 de setembro de 2009

O que eu escolhi torna-se o que eu sou?



Penso que, sim e não.
Sim, pelo fato de que você se afirmou pelo o que é no momento da escolha, pela ação optada. Sendo que, as impressões deixadas às pessoas a sua volta, e talvez a si mesmo, será pela atitude escolhida. A imagem do que você é será confirmada pela ação sugerida.
E não, pelo fato de que você é um ser dinâmico, ou seja, em constantes mudanças, e não pode ser simplesmente catalogado como sendo especificamente sendo pertencente a um “estigma”, e, portanto suscetível a variações.
É como tentar encontrar nome para todas as cores. Há as cores primárias e secundárias, mas também há assim por diante, as demais. E ainda há aquelas que estão sendo ainda intituladas. E uma cor, quando misturada a outra se modifica e assim sucessitivamente.
Há teóricos que afirmam, que somos os responsáveis pelas escolhas das cores que estão a nossa volta, há quem diga que nascemos unicamente com uma cor e morreremos com ela.
Eu, particularmente falando, acredito na mudança. Se eu não acreditasse, eu desistiria de tentar muitas coisas. Isto não significa que uma cor vermelha ao misturar com outra, deixará sua essência de vermelho. Mas sua essência, seu Eu em vermelho, continuará a fluir. Mas como lidar com o meu Eu?
Posso escolher as combinações que irei fazer, e isso irá repercutir não somente na minha vida, como em todas as outras que estão a minha volta. Portanto, sou responsável pelas cores que irei escolher, e mais ainda, sou responsável por descobrir o meu Eu, e aprender a lidar com ele.
Conhecimento implica em realizar uma escolha melhor. Quando eu CONHEÇO, EU ESCOLHO, e NÃO SOU ESCOLHIDA. Eu passo a ser o centro de mim, e não deixo que a escolha seja o centro. Quando eu conheço, eu passo a ser o comando, passo a condizer comigo mesmo e fazer jus as minhas inferências, aforismos, passo a tomar posse de minhas contradições e incoerências, mas estarei consciente delas. Não que elas sejam ruins, ou boas, apenas são.
Se eu contar uma história... Digamos para exemplificar, bem curta: havia uma pessoas com uma faca na mão. Essa frase é muito abrangente, e você poderia dar diversos sentidos há ela. Um deles seria que esta pessoa poderia ser alguém perigoso, representando ameaça, outro, seria apenas uma mulher, por exemplo, fazendo o almoço na cozinha, e assim por diante. Quando se tem conhecimento, você sabe dar seguimento, seja qual for a escolha, estará pertinente consigo e com o mundo. Estará decidido, e mais seguro.
Quando não se conhece, as escolhas podem ser vazias, sem sentido, e pode lhe passar insegurança durante muito tempo se questionar: será? Será que eu fiz a escolha certa?
Só que, quando relato isso, não estou querendo dizer, que esse processo é investigativo e tático, muito pelo contrário, que é um processo natural e espontâneo.

Mesmo obtendo conhecimento, poderá falhar?

Sim, pois não possuímos o controle absoluto. Mas posso lhe assegurar, que não irá se sentir tão arrependido, do que na primeira instância, a qual iria escolher de forma aleatória.

“Não me é sugestivo a sua cor, mas sim, o que pinta com ela” C.G.G
“Nenhuma cor é pior ou melhor que a outra, cada uma faz jus a sua funcionalidade para compor a obra”.

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